Dor cervical consiste em qualquer dor que ocorra abaixo da linha nucal e acima do nível do processo transverso de T1, o que não significa que a causa da dor esteja dentro desses limites anatômicos. Várias estruturas anatômicas podem causar dor cervical. Os principais exemplos são os músculos do pescoço, os discos intervertebrais, as facetas articulares (articulações entre as vértebras), ligamentos e até a dura máter.
Cerca de 30% da população apresenta um episódio de dor cervical no período de 1 ano. Entre 2% a 11% dos casos, a dor é forte e duradoura o suficiente para prejudicar as atividades diárias do paciente. Os principais fatores de risco são a predisposição genética, o tabagismo, o sedentarismo, obesidade e problemas posturais.
O diagnóstico da dor cervical é realizado através da obtenção de uma história clínica e um exame físico minucioso. Exames de imagem como radiografias, tomografias e ressonância nuclear magnética podem ser úteis.
Em alguns casos é extremamente difícil precisar a causa da dor cervical. Podemos então utilizar os bloqueios diagnósticos como uma ferramenta importante. Através de punções realizadas com agulhas e guiadas por métodos de imagem (raio-x, ultrassom ou tomografia, por exemplo), injetamos pequenas quantidades de anestésicos na estrutura que suspeitamos ser a fonte da dor, caso o paciente apresente melhora, podemos afirmar com mais exatidão que aquela era de fato a causa da dor do paciente.
O tratamento da dor cervical passa usualmente pelo uso de medicamentos, reabilitação física (fisioterapia) e, quando refratário, por procedimentos intervencionistas em dor.
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