Dor, segundo a Associação Internacional para o Estudo a Dor, é uma experiência sensitiva e emocional desagradável, associada a uma lesão tecidual atual, potencial, ou descrita em termos de tal lesão. A dor é, portanto, uma das principais de causas sofrimento físico experimentadas pelo ser humano. Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) dizia que “o sábio não é aquele que procura o prazer, é aquele que evita a dor”.
Se perguntarmos para alguém se essa pessoa gostaria de nunca sentir dor, é quase certo que receberíamos uma resposta positiva, afinal ninguém, ou quase ninguém, gosta de sentir dor. Porém sabemos que a capacidade de sentir dor é algo fundamental para a sobrevivência de qualquer espécie animal. A presença da dor sinaliza que algo está errado. No caso dos animais, isso gera um comportamento protetor (ex. fugir de um predador). No caso dos seres humanos, aém de gerar um comportamento protetor, nos leva a procurar ajuda (ex. ir ao médico).
Existe uma rara doença onde os pacientes não são capazes de sentir dor. É a chamada “Insensibilidade Congênita à Dor”, resultante de uma mutação genética. Esses pacientes estão sujeitos a traumas e lesões constantes, não raro quebram algum membro sem que isso incomode por exemplo. Abaixo pode-se ter uma idéia das repercussões da doença assistindo ao depoimento de um paciente americano com o problema.